Em 1926, a neve cinzenta de Viena se grudava às botas de Sergei Pankejeff, agora um homem de meia-idade, marcado pela melancolia. Já não era mais o jovem aristocrata russo que chegara à Berggasse 19, consumido por fobias e o espectro dos lobos brancos. Agora, ele carregava o fardo de ser o Homem dos Lobos, um enigma da psicanálise, cuja jornada analítica o levaria a um labirinto de interpretações feitas por mentes brilhantes e distintas.